Tudo o que você devia saber sobre fibra óptica

 

A fibra óptica é uma tecnologia com alto poder de desempenho para conexões online. Embora existam pesquisas com técnicas com potenciais superiores, a fibra óptica ainda é a melhor opção em termos de estabilidade e velocidade de internet para o consumidor.

A seguir, você vai entender o que é e como funciona a Internet via fibra óptica. Veja como essa tecnologia se compara às redes baseadas em fios comuns e saiba o motivo da conexão ser tão mais rápida e estável do que as redes de cabos telefônicos.

 

A grande vantagem da fibra óptica para conexões é o fato dessa tecnologia permitir que os fios deem conta de um grande volume de dados. Esses cabos, com diâmetro na casa dos microns, podem transmitir mais de 2 milhões de chamadas telefônicas. Um fio de cobre normal precisaria ter um diâmetro de seis metros, e gastar uma quantidade enorme de energia, para transmitir essa mesma quantidade de dados.

Além disso, resistente a interferências, a fibra óptica permite que sinais de rede de Internet sejam distribuídos com pouquíssimas falhas.

 

Por que a fibra óptica é melhor?

 

Como vimos, a fibra óptica tem capacidade muito maior de transmitir informações. Mas há ainda outras vantagens na tecnologia que ajudam a explicar o motivo dela ser melhor.

Como o material usado nos cabos não é o cobre, mas sim vidro, esses cabos são menos propensos a interferências eletromagnéticas. Isso mantém a qualidade do sinal, evita oscilações e perda de velocidade.

Outro fator fundamental é que, diferente do cobre dos fios convencionais, a fibra óptica tem uma maior área de cobertura. Os efeitos da degradação do sinal luminoso, que viaja levando informação no interior do cabo, só passam a ser percebidos após 40 km. Já nos fios de cobre, a perda de sinal depois de 100 metros começa a ser perceptível.

Outro diferencial da fibra óptica está na resistência. Pode parecer difícil de acreditar, mas os fios de vidro com espessura bem pequena no interior dos cabos apresentam grande resistência a danos do que a fiação de cobre, já que o metal se desgasta com a oxidação e o mudanças de temperatura.

Além disso, a fibra óptica é mais segura. Os dados ganham uma camada de proteção, pois é muito mais difícil interceptar o trânsito de informações nos cabos ópticos do que em fios de cobre.

 

Tem problemas?

 

No geral, os problemas da fibra óptica se resumem a investimentos. Para ter essa tecnologia, as operadoras precisam investir na instalação de novas redes. Isso acaba concentrando a oferta da tecnologia para grandes centros, ou para operadoras de cobertura mais especializada.

Por outro lado, redes de Internet via DSL ou cabo de TV são amplamente disponíveis porque esses serviços já contam com infraestrutura disponível nas cidades.

 

E as tendências para o mercado tecnológico?

 

Já vimos que a fibra óptica é uma realidade e só tende a crescer. Mas e o mercado, como reagirá diante dessa tecnologia? É preciso se preparar para alcançar o grau de inovação das ideias e iniciativas, isso é fato. Outro tópico importante é que no mundo tecnológico tudo corre rápido. Não significa desespero, mas uma estratégia adaptada às condições de cada provedor. 

Não importa o tamanho, em um mundo em que cada vez mais iniciativas que começaram pequenas estão derrubando grandes empresas, é bom estimular ideias inovadoras, acreditar nelas e colocá-las em prática. 

Algo facilmente feito com as novas tecnologias do mercado. Os insights abaixo são apenas um ponto de partida para o seu estudo, aprofundamento e aplicação na prática. Confira as melhores tendências para o mercado de tecnologia.

5. Capilaridade: otimizar a capilaridade com um empurrãozinho da tecnologia é uma das tendências de telecom. Algumas tecnologias, como a fibra óptica, têm permitido aumentar a oferta de capacidade e qualidade de banda ao consumidor. Existem também ferramentas que exigem algumas adaptações de acordo com a realidade da região. É preciso olhar o mercado e adequar à tecnologia mais apropriada.

4. Internet das Coisas (IoT): muita se ouve falar sobre IoT, mas até que ponto é viável? Na verdade, você já está fazendo uso dela ou muito perto disso. Quando uma pulseira ou relógio registra o que você está fazendo e gera dados sobre isso, estamos falando de IoT. O mesmo acontece quando um aplicativo de celular controla luzes ou temperatura da sua casa. O conceito de Internet das coisas é, exatamente, a conexão de “tudo com tudo”. O que interessa bastante os provedores e empresas do mercado, que poderão ser um fator-chave na nova tecnologia ao oferecer segurança e qualidade na transmissão de dados via banda larga.

3. Big data: os dados estão em toda parte e estão falando com você. Consegue ouvir? Muitos provedores têm dados valiosos internos que, quando cruzados, geram informações estratégicas para vendas. Por exemplo, saber em qual região tem mais carência de uma tecnologia, qual está com grande número de reclamações, qual região da cidade precisa de mais serviços, entre outras coisas. Além disso, dados públicos, como os de redes sociais e portais governamentais, são capazes de fornecer informações não só para prospecção, mas para criar produtos e serviços. A chave está em transformar todos os dados em informação e fazer uso disso.

2. Chatbot: o chatbot é bastante útil para provedores visto que automatiza atendimento ao cliente, possibilitando que o suporte funcione 24 horas por dia e 7 dias por semana. Considerando que a maioria dos chamados resolvem problemas simples, é perfeitamente possível programar um bot com as soluções mais comuns e colocar para funcionar, o que assegura uma maior disponibilidade do serviço.

1. Wi-Fi 6: é uma das mais importantes tendências para os provedores se atentarem. O novo protocolo chega para trazer mais velocidade e fornecer mais dados para redes geralmente lotadas, além de atender uma área maior, evita interferências entre redes vizinhas. Ele vai permitir que provedores disponibilizem suporte tanto a aplicações atuais quanto novas na mesma infraestrutura de LAN sem fio (WLAN) e, enquanto isso, também vai melhorar o serviço para aplicações mais antigas. Essa inovação estimula o cenário para novos modelos de negócios e maior adesão de Wi-Fi.

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